Bem no estilo dos irmãos Coen (de "Onde os Fracos Não tem Vez"), Um Homem Sério - indicado a melhor filme no Oscar 2010-, me agradou. Talvez porque eu não esperasse respostas e por ter percebido desde o início que o filme não era resposta e sim uma grande pergunta. Sobre muitas coisas.
Eu vou ter que usar a primeira pessoa nesta resenha. Porque me identifiquei com o filme. Não com tudo, mas com algumas coisas dramáticas que acontecem na nossa vida quando menos esperamos. Larry (Michael Stuhlbarg), personagem principal, é realmente um homem sério, judeu, pai de família - dois filhos nada amáveis: um garoto revoltado e uma garota chatinha que só pensa em lavar o cabelo-, professor de física. Sem mais nem menos, sua esposa vem lhe falar, na maior naturalidade, que quer se divorciar para ficar com um colega de Larry. Assim, "na lata". É nessa parte que eu me identifico, entende? Essas traições e rupturas acontecem quando menos esperamos e quando há traição, com quem menos esperamos.
Isso vem como um furacão na vida de Larry. É só o começo de muitos problemas. Seu irmão é acusado de "sodomia" pela polícia, ele é subornado e ameaçado por um aluno que tirou nota baixa em sua matéria, nenhum dos rabinos procurados por ele parece lhe dar uma resposta para tanta angústia, etc. Mas é isso que eu falei: o filme não é uma resposta, é uma pergunta. Uma pergunta gostosa de se acompanhar, com uma fotografia agradável, boas atuações, boa dose de realismo (ou pessimismo? depende do ponto de vista), ótima direção e roteiro. A introdução do filme é praticamente um curta metragem à parte.
Quando assistirem ao filme, lembrem do furacão que mencionei acima. Furacões vem do nada, sem explicações e carregam tudo consigo, certo? No filme há uma sutil referência a isso, que por muitos deve ter passado despercebido. Mas eu percebi. E o nonsense do filme para mim fez mais sentido que nunca.
Eu vou ter que usar a primeira pessoa nesta resenha. Porque me identifiquei com o filme. Não com tudo, mas com algumas coisas dramáticas que acontecem na nossa vida quando menos esperamos. Larry (Michael Stuhlbarg), personagem principal, é realmente um homem sério, judeu, pai de família - dois filhos nada amáveis: um garoto revoltado e uma garota chatinha que só pensa em lavar o cabelo-, professor de física. Sem mais nem menos, sua esposa vem lhe falar, na maior naturalidade, que quer se divorciar para ficar com um colega de Larry. Assim, "na lata". É nessa parte que eu me identifico, entende? Essas traições e rupturas acontecem quando menos esperamos e quando há traição, com quem menos esperamos.
Isso vem como um furacão na vida de Larry. É só o começo de muitos problemas. Seu irmão é acusado de "sodomia" pela polícia, ele é subornado e ameaçado por um aluno que tirou nota baixa em sua matéria, nenhum dos rabinos procurados por ele parece lhe dar uma resposta para tanta angústia, etc. Mas é isso que eu falei: o filme não é uma resposta, é uma pergunta. Uma pergunta gostosa de se acompanhar, com uma fotografia agradável, boas atuações, boa dose de realismo (ou pessimismo? depende do ponto de vista), ótima direção e roteiro. A introdução do filme é praticamente um curta metragem à parte.
Quando assistirem ao filme, lembrem do furacão que mencionei acima. Furacões vem do nada, sem explicações e carregam tudo consigo, certo? No filme há uma sutil referência a isso, que por muitos deve ter passado despercebido. Mas eu percebi. E o nonsense do filme para mim fez mais sentido que nunca.
# título original: A Serious Man
# gênero: Drama e Comédia
# direção: Ethan Coen e Joel Coen
# duração: 105 min
Trailer
Nota da Valéria: 9/10
Um comentário:
Sinceramente ainda não assisti, mas lendo a resenha me interessei muito e prometo que voltarei aqui pra comentar com mais autoridade.
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