Não gosto muito de musicais, a não ser quando contam história reais, ainda mais sobre grandes estrelas da música, como Ray (de 2004). Aí a coisa fica muito mais interessante, pois mata curiosidades biográficas e musicais sobre astros que realmente existiram.
DreamGirls é mais ou menos uma história verídica. Baseada na jornada do trio The Supremes e passado em Detroit na década de 60, alguns fatos foram modificados e nomes de artistas e bandas foram trocados, mas é claro que são as Supremes que estão ali, assim como outras estrelas, do porte dos Jackson 5.
O filme começa com Curtis (Jamie Foxx, de Ray), um vendedor de carros que sonhava com carreira de empresário musical tendo a oportunidade de sua vida: encontra o trio The Dreamettes e passa a gerenciá-las. As cantoras do grupo são Deena Jones (Beyoncé Knowles), Lorrell Robinson (Anika Noni Rose) e Effie White (Jennifer Hudson).
Apesar de ser um musical, o filme exagera um pouco na quantidade de cenas com texto cantado, porém a direção de arte é impecável, assim como a maioria das atuações. Eddie Murphy, mesmo com sua antipatia habitual, arrasa em sua atuação dramática.
O sucesso das Dreamettes começa exatamente quando elas passam a se apresentar junto com James "Thunder" Early (Eddie Murphy). Curtis troca a cantora principal do grupo e, pensando sempre apenas no sucesso comercial da música, assina e rompe contratos como quem troca de roupa, magoando muitos artistas ao seu redor.
Assim, no filme há aquela crítica sempre bem-vinda ao excesso de comercialização e industrialização da música, assim como à briga de egos que, no fim, vê-se estúpida e inútil.
Com músicas agradáveis, bem dentro do contexto, boas cantoras e uma ótima surpresa -a atuação de Jennifer Hudson, que ganhou o Oscar de Atriz Coadjuvante pelo filme em 2007-, Dreamgirls é um típico musical norte-americano, bem feito e eficiente.
DreamGirls é mais ou menos uma história verídica. Baseada na jornada do trio The Supremes e passado em Detroit na década de 60, alguns fatos foram modificados e nomes de artistas e bandas foram trocados, mas é claro que são as Supremes que estão ali, assim como outras estrelas, do porte dos Jackson 5.
O filme começa com Curtis (Jamie Foxx, de Ray), um vendedor de carros que sonhava com carreira de empresário musical tendo a oportunidade de sua vida: encontra o trio The Dreamettes e passa a gerenciá-las. As cantoras do grupo são Deena Jones (Beyoncé Knowles), Lorrell Robinson (Anika Noni Rose) e Effie White (Jennifer Hudson).
Apesar de ser um musical, o filme exagera um pouco na quantidade de cenas com texto cantado, porém a direção de arte é impecável, assim como a maioria das atuações. Eddie Murphy, mesmo com sua antipatia habitual, arrasa em sua atuação dramática.
O sucesso das Dreamettes começa exatamente quando elas passam a se apresentar junto com James "Thunder" Early (Eddie Murphy). Curtis troca a cantora principal do grupo e, pensando sempre apenas no sucesso comercial da música, assina e rompe contratos como quem troca de roupa, magoando muitos artistas ao seu redor.
Assim, no filme há aquela crítica sempre bem-vinda ao excesso de comercialização e industrialização da música, assim como à briga de egos que, no fim, vê-se estúpida e inútil.
Com músicas agradáveis, bem dentro do contexto, boas cantoras e uma ótima surpresa -a atuação de Jennifer Hudson, que ganhou o Oscar de Atriz Coadjuvante pelo filme em 2007-, Dreamgirls é um típico musical norte-americano, bem feito e eficiente.
#titulo original: (Dreamgirls)
#direção: Bill Condon
#duração: 131 min
#gênero: Musical
Nota da Valéria: 7,5/10
Um comentário:
Não gostei muito de "Dreamgirls", mais pelos seus personagens antipáticos do que por ser um musical (um gênero do qual também não sou fã). Não achei que o filme exagera na quantidade de números. Desde que não atrapalhe no desenvolvimento do enredo (como acontece claramente em "Nine"), quanto mais números musicais em um musical, melhor. Gostei das atuações, mas nada impressionante. As performances de Jennifer Hudson e Eddie Murphy são superestimadas... Mas é bem verdade que naquele Oscar eu tinha uma agenda bem marcada ("Pequena Miss Sunshine").
E não considero "Ray" um musical. É cinebiografia de um músico, com alguns números musicais, mas não é um musical.
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